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Pandemia e tendências da locação de imóveis para 2021
EVENTO GRATUITO
Evento on-line para apresentar as tendências na locação de imóveis para 2021 acontece nesta terça-feira, dia 10, a partir das 19 horas ?
Sindicatos da Habitação (Secovis) do Brasil promovem a iniciativa - a primeira de uma série de atividades ao vivo e on-line - que serão realizadas pelo Secovi e parceiros, e que ocorrerão de novembro deste ano a fevereiro de 2021.
A palestra de amanhã será com o CEO da Agência Cúpola, de Curitiba (PR), Rodrigo Werneck, e com o especialista em transformação digital de imobiliárias, Lucas Madalosso, além de convidados.
As inscrições podem ser realizadas através do link:
Com mais tempo em casa e menos no local de trabalho, pessoas apresentam novo perfil de consumo para o setor A pandemia de Coronavírus mudou a realidade das pessoas em todo o mundo, tanto na vida pessoal, como profissional. Considerado uma medida eficaz contra a disseminação do vírus, o isolamento social trouxe novos hábitos para a rotina diária dos indivíduos, como passar mais tempo em casa e menos ou nenhum período no local de trabalho. Novos costumes geram novas tendências de mercado e isto já está sendo observado no setor imobiliário. De acordo com o presidente do Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi Sul/SC), Helmeson Machado, o mercado notou um novo perfil de consumo das pessoas. Ele lembra que, antes da pandemia, a maioria delas buscava praticidade, funcionalidade e baixo custo de manutenção, o que significava imóveis residenciais mais compactos e que possibilitassem mais tempo livre aos proprietários. Já em relação aos imóveis comerciais, os quais ocupavam cerca de 50% do dia dos cidadãos, a procura maior era por aqueles que contavam com adicionais, como cozinha, garagem, além de móveis bonitos e confortáveis. Hoje, em virtude do tempo passado dentro de casa, as necessidades específicas mudaram e a prioridade são lares mais confortáveis e melhor equipados. Os animais domésticos também estão inseridos nesse contexto e até um local de trabalho na própria casa passou a ser almejado, por conta do chamado home office. Em virtude da necessidade iminente, as pessoas notaram que suas residências tinham algumas carências possíveis de serem melhoradas. Já o local de trabalho, seguindo a mão inversa, poderia ser menos: menos conforto, menos estrutura, pois, agora, esses atributos são mais prioritários em casa, salienta o presidente.
Ele destaca, ainda, que, desde a última década, a população já vinha numa escalada por mais qualidade de vida, no entanto, a pandemia acelerou este processo. Por outro lado, a famosa poupança ou reserva de recursos passou a ser vista com outros olhos, pois as pessoas estão percebendo que é necessário estar preparado para situações imprevisíveis, ruins e/ou instáveis.
O novo perfil dos consumidores será pesar o conforto do lar com uma estabilidade financeira, morar mais perto do trabalho, criar hábitos mais saudáveis, ter profissões que possam ser exercidas de outros locais que não sejam efetivamente o escritório. Essas mudanças provêm do isolamento social, de ver o modo como se vive, a correria desenfreada pelo dinheiro. Do dia para a noite, o carro bonito e caro ficou sem utilidade alguma, a programação da TV ficou importante, sua casa teve que virar um lar, não apenas dormitório. O mundo passou a ser visto com outra perspectiva, ressalta Machado.
Tendência que veio para ficar
O presidente do Secovi Sul/SC afirma que o mercado imobiliário está crescendo e a tendência é que isso continue, assim como deve ser mantido esse perfil consumidor atual, principalmente na região Sul. Ele também pontua que o momento ainda é promissor para o setor. Embora as metas traçadas para este ano não sejam alcançadas, tudo se encaminha para a estabilização e uma forte retomada em 2021.
O comportamento do mercado nacional, mais especificamente do imobiliário, vai depender diretamente das políticas públicas de fomento aos novos empreendimentos e liberação de recursos para financiamentos imobiliários, o que já foi amplamente sinalizado que aconteça. A injeção de recursos na construção civil é o caminho mais rápido para a recuperação e crescimento econômico do Brasil. E nós do Sul, descendentes de europeus, já temos imbuída a cultura do poupar, ter reservas, então, nesse ponto, já estamos à frente e isso fará os imóveis de investimento terem boa procura. É hora de se reinventar, entender o cliente e produzir aquilo que ele almeja, finaliza Machado.
No mercado imobiliário, as medidas tomadas por conta do Coronavírus devem afetar, principalmente, as locações
A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) já afetou diversos países em todo o mundo, tanto socialmente, como economicamente. Quando a principal recomendação para diminuir o contágio pela doença, além da higienização das mãos e de objetos, é o isolamento social, o cenário mais recente é de escolas fechadas, assim como empresas, instituições, o comércio em geral e os serviços também paralisados. Como é imaginável, tais medidas afetam drasticamente a economia nacional e global e diversos setores já mostram preocupação, entre eles o imobiliário.
Com vários estabelecimentos fechados e serviços parados ou alguns operando, mas abaixo da capacidade ideal, a rentabilidade da classe empresarial passará por mudanças negativas, assim como a renda de trabalhadores comissionados, profissionais autônomos, entre outros. Dentro deste panorama, o que já preocupa o setor imobiliário, por exemplo, são as relações locatícias, como explica o presidente do Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi Sul/SC), Helmeson Machado.
Segundo ele, em relação às locações, a principal recomendação, neste momento, é o bom senso e a negociação, os quais devem prevalecer em todos os casos, a fim de determinar quem deve pagar e quem deve receber, inclusive quanto. “É o momento de utilizar a serenidade do conhecimento de mercado que as administradoras já possuem para encontrar um meio termo que possa reduzir os impactos negativos que as medidas provocaram na economia local”, salienta.
Machado exemplifica: “Nas locações não residenciais, onde os decretos impediram o comerciante de abrir suas portas e produzir seu faturamento, é vital que haja um bom acordo, tanto para a empresa que teve seus rendimentos frustrados, como para o locador, pois, em muitos casos, ele sobrevive da renda daquele aluguel”.
O presidente do Secovi Sul/SC também ressalta o caso dos comércios e indústrias que não tiveram a obrigação de cessar seus trabalhos, como as farmácias. No entanto, apesar de continuarem abertos para o atendimento, tais estabelecimentos não tiveram o público comum aos dias normais para fazer render seu faturamento mensal.
“De outro Norte, existem as locações residenciais, elas não foram afetadas no que diz respeito ao seu uso, porém, na renda do locatário pagador pode ter havido prejuízo, uma vez que ele pode ser um desses comerciantes afetados pela proibição de funcionamento”, completa.
Auxílio das administradoras e do Secovi
Em relação às negociações, Machado garante que as administradoras de locação têm papel fundamental. Conforme ele, as administradoras possuem o conhecimento direto de todas as variáveis que o mercado sofreu, já que atua em todos os segmentos. Elas contam, ainda, com a expertise da negociação que está imbuída no trabalho diário desses profissionais. Além delas, Machado também destaca a importância do Secovi nestas tratativas.
“O Sindicato da Habitação participa diretamente dessas tratativas, orientando as empresas do mercado imobiliário sobre o melhor caminho a seguir e as consequências de cada ato praticado nas negociações. Porém, a negociação direta dos casos é feita pelas partes envolvidas no contrato, sem a presença física do Secovi. Cabe ao Sindicato também, e já está sendo feito, um estudo das relações trabalhistas entre condomínios e funcionários, dos trabalhadores dos shopping centers, que são muitos, além das questões macroeconômicas que envolvem o momento conturbado do mercado imobiliário”, adianta ele.
Análise do Sindicato
Mesmo de forma remota, a diretoria do Secovi Sul/SC está diariamente reunida com lideranças de todos os estados brasileiros para mensurar o tamanho da crise e a forma como as medidas tomadas em função do Coronavírus devem afetar o mercado imobiliário nacional.
Também são estudadas diversas possibilidades para contornar os percalços possivelmente identificados, com o objetivo de minimizar seus resultados negativos. O que é possível afirmar, pelo menos neste momento, é que o segmento de locação deve ser o mais afetado dentro do setor imobiliário.
“Isso porque as locações vinham num momento de recuperação gradual. E isso reflete diretamente nos outros setores do mercado, reduzindo os investimentos em imóveis por falta de atratividade nos rendimentos auferidos. Nesse fato, cabe ressaltar que estamos atuando fortemente junto aos administradores públicos para que publiquem medidas compensatórias e de impacto rápido, no sentido de aquecer a economia como um todo, iniciando pelo setor da construção civil, que, hoje, é o carro chefe contra o desemprego e o melhor caminho para a distribuição de renda no Brasil”, finaliza Machado.